Angra imuniza quase 60 mil pessoas contra a H1N1

Angra

Os idosos foram o que tiveram melhor desempenho, com cobertura de 153,61%

O município de Angra dos Reis concluiu a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe H1N1/Influenza, na sexta-feira (3), alcançando o total de 58.889 doses aplicadas, um número bem acima da meta de 45.239 pessoas, estabelecida pela Secretaria de Estado de Saúde, diante da campanha do último ano.

Para alcançar um maior número de pessoas, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Saúde Coletiva, promoveu várias ações de vacinação no esquema drive-thru nos distritos e a última ocorreu na sexta-feira (3). Nesse dia, 237 pessoas foram vacinadas: 108 no Shopping Piratas (1º distrito), 52 no CEM Japuíba (2º distrito), 25 na Monsuaba (3º distrito) e 52 no Parque Mambucaba (4º distrito).

Entre os grupos prioritários, os idosos foram o que tiveram melhor desempenho, com cobertura de 153,61%, uma vez que a meta era imunizar 16 mil pessoas deste público e 24.578 foram vacinadas. Os seguintes grupos também atingiram a meta: indígenas (321), pessoas com deficiência (107), profissionais de saúde (4.710), professores (1.048), profissionais de força de segurança e salvamento (1.384), caminhoneiros (2.025), trabalhadores de transporte coletivo (331), portuários (199), portadores de doenças crônicas (13.452) e pessoas sem comorbidades (286).

Apesar de ter atingido a meta total, alguns grupos do público-alvo estabelecido pelo Ministério da Saúde ficaram abaixo do esperado, incluindo as crianças, cuja meta era imunizar 14.004, mas somente 7.645 (54,60%) foram vacinadas. O mesmo ocorreu com as gestantes. A meta era vacinar 1.971, mas apenas 1005 foram imunizadas (50,99 %). A imunização das puérperas também ficou bem abaixo do esperado: 183 (56,48%) foram vacinadas de um total de 324. A vacinação dos adultos com 55 a 59 também terminou deficitária: dos 7.489 estimados, 1.615 foram imunizados, ou seja, 55,57%.

- Apesar de a campanha nacional ter terminado, os grupos que fazem parte do público-alvo podem agendar a imunização nas unidades de saúde mais próximas de suas casas - explica a diretora do Departamento de Saúde Coletiva, sendo complementada pela diretora de Atenção Primária: “Também estamos planejando fazer ações volantes de vacinação nas residências”.

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hesmifério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença e óbitos. Ela não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.